domingo, 13 de junho de 2010

ESTÁGIO CURRICULAR

Esta semana foi a semana de encerramento do estágio. Como me disse o Gerson, "a semana tão esperada, de início da copa do mundo e a semana esperada há quatro anos - semana de estágio e formatura." Gostaria de agradecer a todas as pessoas que contribuíram para que este momento ocorresse. Agradeço, especialmente, ao professor Jaime e ao tutor Gerson. Pessoas solícitas e amáveis que somente oportunizaram-me condições para a realização de um estágio onde ocorreram tropeços, mas, que no final foi um período de sucesso. O trabalho com os alunos no decorrer desta semana transcorreu de forma positiva. Realizamos atividades diferentes das que foram propostas no início da semana. Isso ocorreu porque, receberei em sala de aula um aluno novo com problemas psicológicos e que precisa ser aceito pelo grupo. Pois bem, em um primeiro momento, preparei a turma para recebê-lo. Realizamos atividades sobre temas diversos, como, amizade, inclusão, companheirismo. Estas atividades foram realizadas no pátio, na biblioteca e em sala de aula. Trabalhamos substantivos, expressões numéricas. Esta semana, também, ocorreu uma reunião com a Coordenação Pedagógica da Escola. Nesta reunião o assunto relevante foram os conteúdos que precisam ser vencidos, isto é, que precisam ser passados para os alunos no decorrer da quarta série. Conteúdos estes que são pré-requisitos para a quinta série. A turma tem um ritmo mais lento e coloquei para a equipe da Coordenação Pedagógica que não posso apenas passar conteúdos, que é preciso que as crianças realizem a aprendizagem dos mesmos. O prof. Paulo Freire mostra que ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a produção do saber. Pensando assim, não basta apenas “passar” conteúdos, é preciso que os alunos aprendam o que lhes é passado e esta aprendizagem depende de vários fatores. Fatores afetivos, psicológicos, ... Penso como Freire, desejo desenvolver nos meus alunos a capacidade crítica. Não quero “robôs” que simplesmente catam o que é falado e realizam atividades mecanicamente. Para Paulo Freire, o educador deve reforçar a capacidade crítica do educando auxiliando-o a tornar-se criador, investigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente

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