sábado, 31 de outubro de 2009

Didática

Estou lendo o livro "Medo e Ousadia - Cotidiano do Professor de Paulo Freire e Ira Shor". Este livro faz questionamentos sobre o que é o ensino Libertador, como é que os estudantes iniciam seu processo de transformação e como se podem transmitir conteúdos através de um método de diálogo.
Paulo Freire nos diz neste livro: "... Antes de mais nada, Ira, penso que deveríamos entender o "diálogo" não como uma técnica apenas que podemos usar conseguir obter alguns resultados... O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir sua realidade tal como a fazem e re-fazem...." - pg 122-123. O diálogo é a base do relacionamento humano e como tal deve estar presente na relação professor - aluno. É indispensável que haja troca entre o discente e o docente, um não existe sem o outro. O aluno fará a leitura e re-leitura de sua realidade muito através do diálogo estabelecido com o professor e com os colegas.

LIBRAS

Olá! Acessei o site http://www.editora-arara-azul.com.br/revista/02/pontodevista.php e pude, após fazer a leitura, observar que anteriormente a nova LDB, eum 1994, durante a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, realizada pela UNESCO, em Salamanca (Espanha), o Brasil, juntamente com outros países, assinou a “Declaração de Salamanca” que, entre outras coisas,recomenda que os Estados assegurem que a educação de pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema educacional:
•“toda criança tem direito fundamental à educação e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;
•toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas;
•sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades;
•aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades e
•escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional”.
Mas, o que podemos observar na prática é algo um pouco diferente. Ainda hoje, podemos constatar que alunos surdos ainda são discriminados pela sociedade e muitas vezes pela própria família.
Os professores não estão preparados para receber alunos surdos em classes de ensino regular. Se hoje, eu recebesse um aluno surdo em minha sala de aula, não saberia como proceder e assim como eu, muitos professores também não saberiam.

domingo, 25 de outubro de 2009

Filme - Construção da Leitura e Escrita Segundo Paulo Freire


Achei sensacional o filme que assistimos na última aula presencial em Sapiranga. Realmente, é preciso reencantar as pessoas para que elas reacreditem na construção de um mundo diferente daqueles que receberam. A alfabetização é o chão onde todos nós pisamos.
Segundo Paulo Freire - "Ninguém começa lendo a palavra. Primeiro se lê o mundo".
O que é ler o mundo?
Ler o mundo é aproximar-se da realidade. A construção do conhecimento pelos alunos analfabetos começa a partir da leitura do seu mundo e a partir da releitura é que o conhecimento é compreendido.
A escrita é percebida a partir da oralidade.
O professor tem um papel muito importante neste processo. Ele deve acreditar no seu alunos, estar atenta e envolvida no processo de alfabetização e aquisição de conhecimento. Deve prestar um atendimento individualizado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Linguagem

No início do mês de outubro, meus alunos da 4ª série realizaram a "Hora do Conto" através da história chamada "Margarida Friorenta". Perguntei à um aluno menor sobre a história. Pedi que ele me contasse a história. Fiquei impressionada com a desenvoltura dele. Relatou a história com muita riqueza de detalhes. Mostrou-se letrado. Foi um experiência ótima.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

FILME: "SEU NOME É JONAS"


Após assistir ao filme - "Seu nome é Jonas" - conclui que a realidade dos surdos não modificou muito. Ainda há muito preconceito na sociedade, na família. Quando se fala em inclusão, nem sempre se pensa que não é apenas colocar um aluno surdo em uma sala de aula de ensino regular. É necessário que o profissional que vai trabalhar com este aluno esteja muito bem preparado. A família também tem um papel indispensável neste processo. Ela é o nosso primeiro grupo social e a criança, seja surda ou não, se sente aparada por ela. Os pais devem estar preparados para ajudar esta criança surda para que ela possa se desenvolver de forma positiva.

EJA

Olá colegas!
Nunca trabelhei com a EJA mas, é uma coisa que eu gostaria muito. Alfabetizar é um desafio em qualquer idademas, se tratando de alfabetização de adultos esse desafio se torna maior.
A leitura de mundo que estes alunos tem é bem maior que a de uma criança de 1º ano até porque, se encontra inseridos mais ativamente na sociedade. Trabalham, pagam seus impostos,... Por isso, o profissional que vai trabalhar com estes alunos precisa estar muito bem preparado para que consiga atingir seus objetiovs e desenvlver todas as habilidades necessárias no aluno.

sábado, 10 de outubro de 2009

EJA

EJA
Acredito que para que se possa desenvolver um bom trabalhos com alunos da EJA se faz necessário a realização de um trabalho voltado para as experiências desses alunos, experiências pessoais, profissionais,...
O trabalho deve ser atrativo, digo, as atividades devem chamar a atenção desses alunos, despertar interesse para o que se quer ensinar. O aluno deve se sentir atraído, querer participar da aula.
Os alunos que frequentam a EJA, geralmente, são pessoas que trabalham o dia todo e estão alí buscando ampliar seus conhecimentos.
O professor deve levar em conta o fato de eles terem trabalhado o dia todo, de estarem cansados.
A aula deve ser motivadora e, os professores que trabalham com esses alunos devem estar muito bem preparados.