segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

ECS

Depois de fazer as leituras propostas, confesso que reavaliei o que sábio ou o que “pensava” que sabia sobre Marx. A educação está ligada ao sistema econômico. Vivemos em um país capitalista, onde aquele que tem melhor condição financeira detém o poder. Cada vez mais nos vemos correndo em busca de mais e mais poder aquisitivo, queremos consumir para mostrarmos que temos e podemos mais.
O sistema capitalista além de nos impulsionar, comandar nossas ações, direciona as políticas sociais de maneira a estarem de acordo com os seus interesses.
Infelizmente, a escola acaba por se tornar uma “porta-voz” do capitalismo, isto é, os legisladores, o estado, os meios de comunicação e também, o povo acabam por promover e espalhar os ideais capitalistas. A escola deve ser um lugar onde a igualdade prevaleça.
O proletariado já avançou muito, mas se analisarmos bem os ideais marxistas vamos perceber que há ainda muito a ser feito. O povo é usado covardemente como uma simples massa que pode ser manipulada. Em muitos casos, nem conhece seus verdadeiros direitos. Os trabalhadores são ideologicamente dominados, acabam por não conhecer, por não saber quais são os seus direitos realmente.
Uma reformulação na educação não poderá ocorrer se não houver uma transformação no quadro social onde as práticas educacionais da sociedade devem efetivar a mudança.
Não é interessante para os dirigentes de um país capitalista, que o povo tome consciência de seu papel social por isso, não é do interesse deles que a educação seja tratada como instrumento de mudança social. Uma pessoa consciente não poderá mais ser manipulada e usada em benefício de uma classe dominante.
Nós professores somos vitais neste processo de “clareamento”. Quanto mais contribuirmos para formar cidadãos críticos e sujeitos de sua aprendizagem, mais estaremos tornando nossos alunos “seres sociais” que saberão reivindicar seus direitos e seu lugar na sociedade.

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